Com uma localização privilegiada para as Bandeiras, torna-se ponto de partida rumo ao Oeste Paulista e ao Mato Grosso, com isso em 1625 o povoado é elevado a condição de vila e criação do município.
Entre os moradores ilustres de Santana de Parnaíba, podemos citar os bandeirantes: Fernão Dias Falcão, Bartolomeu Bueno da Silva (o Anhanguera), André Fernandes e Domingos Jorge Velho, que fizeram de Santana de Parnaíba um ponto de referência para expedições desbravadoras.
Com o fim das Bandeiras no fim do século XVIII, a vila entra em decadência, com um terreno acidentado e em um trecho do rio Tietê onde não se pode navegar a vila fica fora das rotas de comércio e colonização das recentes cidades de Jundiaí, Sorocaba e Itú
Em 1901, Usina de Parnahyba, atual Barragem Edgard de Souza, primeira usina hidrelétrica da empresa canadense “Light and Power” no Brasil, hoje Usina Hidrelétrica Edgard Sousa é inaugurada no Ri Tietê mas não é suficiente para revitalizar a cidade, que perde grande parte dos seus territórios para seus antigos distritos de Cajamar, Pirapora do Bom Jesus e Barueri ao longo do século XX
A partir da década de 1980 o município volta a ganhar dinamismo econômico com a melhoria das ligações rodoviárias com o restante da Grande São Paulo.
Turismo
Detentora do maior núcleo urbano em taipa, tombado em 1982, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT), a cidade, Trata-se do maior conjunto colonial existente no estado de São Paulo.
Coreto Praça da Matriz
Casario de Taipa de Pilão
A cidade promove festas populares como Carnaval, Paixão de Cristo, Festa da Padroeira e Cantata de Natal dentre outras, que atraem um grande número de turistas.
A festa mais popular é promovida pela Secretaria de Cultura e Turismo do município, o espetáculo teatral do Drama da Paixão reconhecido nacionalmente. A peça é encenada às margens do Rio Tietê, nas proximidades da Barragem Edgard Sousa por atores da própria cidade.
No "Circuito dos Alambiques" é possível conhecer o processo de fabricação da Cachaça Artesanal.
Bens tombados
- Centro Histórico (século XIX)
- Capela Nossa senhora da Conceição, Morro do Voturuna (1687)
- Museu Histórico e Pedagógico Casa do Anhanguera, Praça da Matriz, 9 (início do século XVIII)
- Casa da Cultura "Monsenhor Paulo Florêncio da Silveira Camargo", Sobrado do Anhanguera, Praça da Matriz, 19 e 25 (século XVIII)
- Morro do Voturuna, Estrada Capela Velha
- Árvore centenária, entre a ponte sobre o Rio Tietê e o Centro Histórico
- Morro do Major
- Capela do Suru, Estrada do Suru
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